quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Coronelismo eletrônico, Privatização e um telhado de vidro

Alguns trechos do site Carta Maior,  disponível em: http://www.cartamaior.com.br, para ilustrar o momento atual.

Estão querendo vender o Brasil à todo custo, lotear a internet em redutos eleitorais dos coronéis. 

Liberdade de impressa? Cuidado com o jurídico e ao PF!

Recordando Darcy Ribeiro: “essa gente quer vender o Brasil”










No momento em que o tema das privatizações volta ao debate público nacional, vale a pena reler o que Darcy Ribeiro falou na época sobre a venda da Companhia Vale do Rio Doce, no dia 10 de janeiro de 1997, um mês antes de morrer. "Essa gente quer vender, quer entregar o Brasil porque acha melhor. Essa gente usa o Brasil, usa a Nação, para alcançar os seus objetivos", disse Darcy Ribeiro. A Vale acabou sendo privatizada no governo FHC por insistência do então ministro do Planejamento, José Serra, conforme relatou mais tarde o próprio Fernando Henrique.


“Eu custei muito tempo para me convencer de que era necessário privatizar a Vale. Venho de outra formação e tinha resistência a isso. Pode ser uma boa empresa, pensava. Por que privatizar? (...) O Serra foi um dos que mais lutou pela privatização da Vale. Digo isso porque tem muita gente que diz que o Serra é estatizante. Não. A Light também foi o Serra que privatizou”, diz FHC.

E, então, ficamos sabendo que o crime de pensar pode ser letal se não altamente contagioso: a psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida do jornal O Estado de S. Paulodepois de ter escrito, no sábado (2/10), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. Sintomaticamente, recebeu como título duas palavras e reticências: "Dois pesos...". Mas foi sua possível continuação – ... duas medidas – que levantou ondas e ondas na internet. Todas elas mesclando indignação e espanto por ver como é comum que nas casas dos abastados ferreiros os espetos continuem teimando em ser de pau.

A explicação oficial do jornal paulista é que a colunista vinha de há muito enveredando por outros assuntos em sua coluna, que não os da psicanálise. Ora essa, pergunto a minha camisa sem botões: de qual tipo de imprensa estamos falando, quando se enquadra de forma muito natural o campo de expressão de um colunista? Então, na condição de psicanalista, é-lhe vedado abordar política? Tratar de política é campo de algum especialista somente – aqueles que portam carteirinha partidária – ou não se configura o tipo de tema que diz respeito ao interesse de todos nós cidadãos?

O jornalista Gabriel Priolli deixara de ser diretor de jornalismo da TV Cultura. Mais um pouco e ficaremos convencidos de que no jornalismo paulista expressões como "pedágios" e "liberdade de expressão" são como óleo e água e não podem conviver em uma mesma Redação. Um deles tem que cair, sumir, desaparecer, submergir, calar.

"Fui demitida pelo jornal O Estado de S.Paulo pelo que consideraram um ‘delito’ de opinião." – Maria Rita.





 Enquanto Isso, um desprovido de cabelo tenta a todo custo derrubar a Dilma


Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra!


Aqui perto de nós, um filho não pode ir contra o candidato que o pai apoia, senão o coronel manda chamá-lo no gabinete para interrogá-lo.


Em plena século digital, ainda sim há traços do coronelismo e da ditadura em Minas e em outros cantos do Brasil.

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